As taxas de juro que se apresentaram negativas nos últimos anos, apresenta-se agora como positivas e não param de aumentar. Neste artigo, fazemos uma breve contextualização da situação e partilhamos algumas dicas para se precaver.
O que são taxas de juro?
De uma forma muito simplificada e rápida o juro é o preço do dinheiro.
De acordo com a explicação mais detalha por parte do Banco de Portugal: “o juro é o preço cobrado por um empréstimo e o dinheiro que se ganha com um depósito. Por outras palavras, o juro é o que se paga pelo empréstimo que o banco nos concede ou a remuneração que se recebe do banco quando se deposita dinheiro numa conta de depósito.”
Neste caso, falamos exclusivamente do aumento da taxa de juro relacionado com o Crédito Habitação. São muitas as famílias que recorrem a um empréstimo para adquirir o seu imóvel e, tendo em conta este cenário de subida dos juros, está em causa o aumento da prestação mensal do crédito à habitação.
Quais os motivos da subida das taxas de juros?
Tudo é cíclico, e depois de largos anos com a Euribor negativa, e com a subida da inflação devida à Guerra na Ucrânia, já se previa que, o Banco Central Europeu começasse a subir os juros para controlar o aumento dos preços. Este ano, no mês de julho verificou-se um aumento, pela primeira vez em 11 anos e voltou a repetir-se em setembro, verificando-se uma trajetória que atingiu o nível mais alto em mais de dez anos nos prazos a 3,6 e 12 meses.
Avistam-se cenário pouco positivos porque não se consegue prever até quanto pode subir a Euribor, desta forma, para que não entre num situação de sufoco, partilhamos consigo algumas sugestões.
1- Reduza o impacto do aumento das Taxas de Juro amortizando a dívida.
Como estamos perante um conjunto de condições que apontam para o aumento contínuo das Taxas de Juro da Euribor, para quem tem dinheiro extra, este poderá ser o momento indicado para amortizar o seu crédito habitação. É uma questão de, primeiramente analisar a sua situação económica para perceber se lhe faz sentido cessar com a dívida. Depois de se decidir, fale com o seu banco para verificar quais as condições de amortização total ou parcial do seu crédito e perceba se lhe faz sentido cessar com a dívida ou não.
Optando pela amortização, pode reduzir a sua prestação mensal, poupando significativamente na fatura de juros ao longo do contrato.
2- Negoceie o Spread com o seu Banco
Para quem não sabe ou está esquecido, o spread é a taxa de juro que é aplicada pelos bancos nos contratos de crédito. Muito simplificadamente, é a margem de lucro do banco. O spread é aplicado de acordo com cada caso, pois tem como requisito ser atribuído a cada consumidor em específico consoante o seu nível de risco. Esta taxa, uma vez que se trata de uma taxa interna, a instituição bancária poderá atualizá-la e o cliente tem o direito de renegociar caso assim queira.
Desta forma, partilhamos consigo um conjunto de requisitos que permitem negociar o spread com o seu banco, como o valor da entrada para a aquisição do imóvel, uma situação profissional estável, apresentação de garantias financeiras, ou seja, provar que é capaz de assegurar confortavelmente a sua prestação mensal e recorrer às vendas associadas facultativas. Isto é, existe esta opção de negociar a redução do valor do spread como ao adquirir alguns produtos financeiros e/ou serviços extra como contrapartida, como por exemplo aderir a um cartão de crédito, entre outros.
Assim, sugerimos que fale com o seu banco, principalmente nos dias de hoje, a redução do spread poderá fazer a diferença! Se o seu banco não for recetivo, poderá sempre transferir o seu crédito para outro banco.
3- Opte por um Crédito Consolidado antes de chegar a uma situação de desespero.
A Consolidação de Créditos pode ser uma excelente opção para quem está a sentir o aumento das taxas de juro e tem vários créditos. Se juntar todos num só, passa a pagar juros apenas desse mesmo crédito. Para além disso, pode conseguir reduzir até 60% da sua prestação mensal. Saiba todas as vantagens com todo o detalhe no nosso artigo sobre Crédito Consolidado. E, pondere esta opção antes de entrar em incumprimento com o Banco de Portugal.
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