O mês de Janeiro, sendo o primeiro mês do ano, é o mês de aspirações e de organização. Sugerimos que comece pelo planeamento do orçamento familiar que, acaba por ser uma das tarefas mais importantes na gestão das finanças pessoais.
Construir um plano do orçamento familiar permitirá controlar melhor o dinheiro e planear o futuro com mais segurança e confiança. Assim sendo, neste artigo partilhamos consigo algumas dicas de como elaborar o seu orçamento familiar!
O que é? É assim tão útil?
Um orçamento familiar é um plano onde podemos analisar as entradas e saídas de dinheiro da família. Ou seja, permite-nos saber quais são as fontes de rendimento da família, tais como as despesas fixas e variáveis da mesma. Como o dinheiro é um recurso limitado, é necessário planear bem a sua utilização. Será muito útil para que consiga ter em dias os seus pagamentos, planear poupanças e definir objetivos para o futuro.
Todos os meses, e são necessários apenas cinco passos na sua preparação. Saiba quais são e mantenha-se financeiramente saudável.
1. Comece o Orçamento Familiar por fazer um levantamento das fontes de rendimento da família.
Habitualmente tem uma ideia de quanto dinheiro entra na família? A resposta mais comum a esta pergunta é: não. Entre muito dinheiro ou pouco convém saber com aquilo que contamos, e desta forma conseguimos progredir relativamente a poupanças ou objetivos traçados, mas também conseguimos precaver-nos caso surja alguma situação por resolver que não estejamos à espera.
Assim, sugerimos que anote o total de receitas ao longo do mês, para que seja possível fazer uma estimativa do dinheiro que entra, a parte dela que depois será gasta, ou a parte que poderá ficar disponível para o mês seguinte.
Subdividas as receitas, separando-as entre fixas ou variáveis. Sendo que, compreende-se por Receitas Fixas o salário, pensões e rendas. E por Receitas Variáveis algum possível trabalho extra, prémios ou retornos de investimentos.
Pode fazer este registo num caderno ou bloco de notas, numa folha de cálculo de Excel ou com recurso a outro software mais sofisticado. Existem programas e aplicações criadas para o efeito.
2. Prossiga com um levantamento de todas as despesas mensais.
Fique a par do somatório de todas as despesas mensais da família. Deverá subdividir as suas despesas em Despesas Fixas e Despesas Variáveis. As Despesas Fixas comportam os custos que existem todos os meses como a prestação da casa, a creche das crianças, a fatura das telecomunicações … Já as Despesas Variáveis, são todas aquelas que, tal como o próprio nome indica, podem variar consoante o mês, como é o exemplo da alimentação. Depois, pode optar por juntar o vestuário e/ou lazer nas despesas variáveis, mas também pode criar uma nova tipologia de Despesas como “outros gastos” e considerar o que foi/é essencial ou supérfluo.
O objetivo é que consiga analisar e tirar uma conclusão rápida – onde gastou mais.
4. Finalize o Orçamento Familiar fazendo as contas finais e tire as suas conclusões.
Subtraia as despesas às receitas. No final, o saldo deve ser positivo, ou seja, é importante que as receitas sejam superiores às despesas. Se lhe sobrar dinheiro poderá reforçar a poupança da família ou cobrir alguma dívida que tenha contraído.
Já se o saldo for negativo deve fazer ajustes ao orçamento familiar. Comece por reduzir as despesas variáveis até que as receitas sejam suficientes para cobrir, pelo menos, todos os gastos. Caso veja que não consegue poupar no final do mês, principalmente porque recorreu a vários pedidos de crédito, então pondere em realizar um Crédito Consolidado, por exemplo.
Desta forma poderá estabelecer objetivos a longo ou curto prazo. Poderá apostar numa poupança, poderá apostar numa determinada meta de redução das despesas variáveis mensais entre outras coisas. O importante é estar a par da circulação do seu dinheiro familiar, como entra e como saí e que, acima de tudo seja feita uma boa gestão do orçamento familiar.